PARQUE DO IBIRAPUERA: TRANSA E LUA AZUL.




   Vai enfrentar mais um dia de trabalho. Seu cargo lhe proporciona uma boa renda, mas a responsabilidade e a cobrança em cima dela é enorme. Não é fácil ser diretora de recursos humanos de uma grande empresa estrangeira. Pega sempre um enorme congestionamento paulistano, trafega pela 23 de Maio até chegar a Avenida Ibirapuera todos os dias utais.
   Adora quando desce a 23 de Maio no ponto em que se vê o Obelisco do Ibirapuera ao fundo. Poucos sabem que ele é uma homenagem aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932. O feriado de 09 de Julho todos gozam no Estado de São Paulo, a maioria sequer sabe por que ele existe. Fica na lembrança um tal de M. M. D. C. que aprendeu no colégio. Esse é o Brasil. O transito trava, tudo parado e a memória percorre seu pensamento.
    Tudo ou nada! Entra de sola, tenta arrancar um beijo seu. Puxa ela para seus braço com uma força. Surpreende-se com a facilidade.
   Abre a boca, sua língua viaja pelos lábios dele. Deixa-a entrar inteira em sua boca. Suga-a com vontade, usa uma força que esta no limite entre a dor e o prazer. Beijo empolgante é isso. Dado com vontade, de surpresa, diferente e inesquecível. Demoram uns cinco minutos, nessa hora as mãos dela tomam a iniciativa. Não era para ser ao contrário, sinal dos novos tempos.
   Encostados na grade do Obelisco, milhares de carros passam na avenida, eles não ouvem nada. Tudo é silêncio, concentração em um busca do prazer. O corpo entra em modo sexual ativo e só pensam em uma coisa: satisfazer-se. 
   Os seios pequenos aparecem, beija-os com delicadeza, ora sugando os mamilos, ora dando leves mordidas nos bicos. Percebeu a excitação da parceira, sua boca desce e explora a barriga onde uma pele delicada e macia mostrava um cheiro de erva doce no ar. Cintura que faz uma curva violão, um convite à boca. Explora o máximo que pode, acha que a brincadeira vai parar.
   A calça desce devagar, ela mesmo solta o cinto. Vira-se de costas, encosta as mãos na grade e mostra mais um segredo do corpo. Uma bundinha linda e arrebitada envolta em uma pequena calcinha de algodão enfiada na bundinha.
   Em transe, não sabe como reagir. Assustado com a situação olha os milhares de carros passando, a vantagem é que todos estão por trás deles. Avança como um leão faminto, morde suavemente as costas, passa a língua em um sobe e desce frenético. Escuta os primeiros gemidos, suas mãos apalpam seu maior atributo, a bundinha. Eta negócio excitante porra! Nessa hora é só instinto, é o homem das cavernas em ação.
   Puxa a calcinha dela com força, abre delicadamente suas nádegas. Primeiro sua mão e depois sua língua passeiam com imenso prazer em seu ardente sexo. Gemidos aumentam de intensidade transformando-se em gritos. Sua língua faz movimentos rotatórios em sua bundinha e na vagina, pressiona os grandes lábios sem muita força, o suficiente para excitar. Sente o sabor do líquido transparente que jorra em abundância. 
  Mordidas leves em todos os lugares fazem parte do repertório, sente ela delirando e gozando com intensidade expressa em gritos elevados. Som abafado pelo barulho dos carros.
   --- Coloca a camisinha. Pede excitada e toda molhada.
   --- Não tenho nenhuma aqui. Responde ofegante.
   --- Então coloca e goza fora. Voz pedinte.
   Autorizado e com um tesão daqueles, assim ninguém aguenta. Penetra com vontade em movimentos rápidos que a fazem gozar rápido. Seu orgasmo é uma explosão que excita. Solta gritos em alto volume e gemidos loucos, um delírio inesperado em São Paulo em um dos pontos mais movimentados da cidade consegue transar sem ser notada.
   Não demora para que chegue a vez de Beto, antes de gozar ele tira o membro e ejacula naquela bundinha linda. Brinca de bater sua piroca dura em suas nádegas. Ambos estão ofegantes, deitam-se na grama, um fazendo carinho no outro. Recompõe as roupas aos poucos, sentem a brisa quente do cair da noite no corpo. Olha pro céu e percebe um momento raro.
   --- Olha a lua, esta azulada, como está brilhando. Diz extasiada ao amante.
   --- Verdade, nunca reparei nisso, a lua hoje é dos amantes. 
Ali Hassan Ayache

Comentários